Dá para classificar as brincadeiras infantis?
Brincar de mexer. Brincar de
pular. Brincar de dançar. Brincar de desenhar. Brincar de comer. Brincar
de construir. Brincar de casinha. Brincar de carrinho. Brincar de
jogar. Brincar de rir… brincar de brincar.
Os brincares são intensos, variados, criativos e evoluem à medida que
são brincados. Essa é a grande matéria prima da infância. Criança é
feliz quando brinca e exercita as relações. Assim, esse estado de graça
faz com que aconteçam aprendizagens e desenvolvimento.

No
entanto, a brincadeira pode ser aprimorada e crescer em desafios. É
nesse aspecto que o professor que exercita seu olhar, pode pesquisar
pistas para contribuir com a ampliação do brincar:
quais
brincadeiras estão sendo brincadas? Quais interesses surgem? Quais
materiais, espaços e conteúdos posso oferecer para ampliar?
Além desses questionamentos, escalas baseadas nas
relações e nos
aspectos cognitivos podem ajudar o professor a observar e acompanhar as aprendizagens das crianças: veja as 12 escalas do brincar.
Os
parâmetros levantados pelos diversos estudiosos da infância e do
brincar podem não traduzir a mágica envolvida nesses momentos.
Acompanhar o espírito de brincadeira exige do adulto um espírito
brincante também. Mas não é só o prazer que está envolvido no ato de
brincar. Crianças repetem comportamentos sociais dos mais velhos,
fazendo na brincadeira coisas que ainda não podem fazer na vida real.
Algumas ações demandam grandes esforços: precisam vencer desafios
físicos e cognitivos para realizar suas fantasias. Assim, o prazer não é
a característica que define o brincar. Crianças brincam para preencher
suas necessidades … e isso é coisa séria!
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